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O "rei do pop"

O “rei da pop” Michael Jackson foi a celebridade morta que mais dinheiro gerou em 2011, de acordo com uma lista elaborada anualmente pela revista norte-americana “Forbes”.

O músico, encontrado morto em casa a 25 de junho de 2009, gerou este ano 120 milhões de euros (ME), menos (74 ME) do que no ano anterior.

Mesmo assim, Michael Jackson gerou três vezes mais dinheiro do que o segundo classificado do ranking, Elvis Presley. O “rei do rock”, falecido aos 42 anos, a 16 de agosto de 1977, fez entrar nos cofres (38,7 ME) ao longo dos últimos doze meses.

Marilyn Monroe no pódio
No terceiro lugar na lista surge a atriz Marilyn Monroe, falecida a 5 de agosto de 1962, que gerou 19 milhões de euros. A ela, segue-se Charles Schulz, o criador da banda desenhada Peanuts, falecido há onze anos, que somou 24,6 milhões de euros.

O top dos cinco mais rentáveis fica completo com um empate entre o músico John Lennon, morto a 8 de dezembro de 1980, e a atriz Elizabeth Taylor, que morreu em março deste ano. Em 2011, ambos geraram 8,4 milhões de euros.

Nos lugares seguintes aparecem o Nobel da Física Albert Einstein (7,0 ME), o autor de livros para crianças Theodor Geisel (6,3 ME), o músico Jimi Hendrix, o escritor Stieg Larsson, o ator Steve McQueen e o compositor Richard Rodgers, todos com 4,9 milhões de euros, e também o músico George Harrison, a atriz Bettie Page e o ícone da arte pop Andy Warhol, com 4,2 milhões de euros cada.

Femme Lisant de Pablo Picasso

O mundo da arte foi abalado em fevereiro pela notícia, dada pela Fundação Européia de Belas Artes, de que a China superou o Reino Unido como segundo maior mercado mundial da arte.

A comoção se repetiria semanas depois, quando a respeitada Artprice anunciou, depois de rever suas estatísticas, que a China havia superado também os EUA e se tornado o maior mercado mundial da arte.

Mas o que os chineses estão comprando?

A resposta é: tudo – da tela “Femme Lisant (Deux Personnages)”, de Pablo Picasso, arrematada por 21,3 milhões de dólares, até os direitos exclusivos pelas primeiras gravações ao vivo conhecidas de Elvis Presley, que irão a leilão em 22 de outubro. Num país onde há 60 anos esse mercado simplesmente não existia, o apetite por obras de arte, antiguidades ou simplesmente objetos evocativos de Hollywood é enorme.

A renda disponível na China se multiplicou por dez nos últimos 20 anos, segundo uma lista de indivíduos ricos no país, feita pela Hurun. Esse estudo anual mostra um crescimento de 64 por cento na riqueza média nos últimos dois anos, e revela que a China já é o país que tem mais bilionários – entre 400 e 500 -, além de quase 1 milhão de milionários, com idade média de 39 anos.

“Cada vez mais dinheiro está parado e procurando um lugar para ir”, disse Jeff Rabin, da firma ArtVest Partners, especializada em investimentos em arte. Como os mercados financeiros estão voláteis demais, as artes e objetos ligados a personalidades se tornam investimentos cada vez mais atraentes.

A casa de leilões Christies, por exemplo, ampliou nos últimos dois anos o seu número de sócios em Hong Kong de 95 para 130, todos eles chineses. Além disso, a empresa está contratando falantes nativos de mandarim para as suas sedes de Londres, Nova York, Genebra e Paris.

Darren Julien, da casa de leilões Julien”s Auctions, de Beverly Hills, se prepara para realizar o seu evento “Legends” no mês que vem em Macau. Ele recentemente vendeu por 294 mil dólares um boné autografado por Michael Jackson e Michael Jordan.

Fonte: agencia Reuters